Televisão
esta seção é atualizada semanalmente



Artigos
  Contra-regra


É Carnaval...

Bate, Esteban (sobre Kubanacan), por Francisco Guarnieri

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Uma televisão para a América Latina (entrevista com a TAL), por Felipe Bragança (25/9)

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Michael Jordan despede-se das quadras, por Ruy Gardnier (24/4)

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Uma tarde no inferno com Márcia Goldschmidt, por Bolívar Torres (28/3)

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Mulheres higiênicas: amor, lavanda e bossa nova (sobre Mulheres Apaixonadas), por Felipe Bragança (19/3)

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O tour dos Simpsons / Ana Paula vai à África (o turismo de aventura na arquitetura das imagens jornalísticas), por Felipe Bragança (18/12/02)

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Em busca do seriado adolescente perfeito, por Ruy Gardnier (11/12/02)

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Brasil Documenta, notas, comentários, especulações (do documentário ao reality show), por Felipe Bragança (27/11/02)

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As Verdadeiras Verdades (1/3):
TV Fama
, por Felipe Bragança (13/11/02)

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As Verdadeiras Verdades (2/3):
o gueto e os homens
, por Felipe Bragança (13/11/02)

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As Verdadeiras Verdades (3/3):
Luís Inácio
, por Felipe Bragança (13/11/02)

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O painel do futebol brasileiro,
por Ruy Gardnier (08/05/02)

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As relações entre BB e B,
parte 2: prévia eleitoral
,
por Eduardo Valente (12/04/02)

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O verdadeiro Big Brother,
por Eduardo Valente (05/04/02)

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E agora, Bial?,
por Eduardo Valente (05/04/02)

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E o rei é o palhaço...
(acabou o Big Brother)
,
por Felipe Bragança (03/04/02)

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À sombra de nossas mais
lacrimejantes memórias
,
por Ruy Gardnier (03/04/02)

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Vinte minutos de silêncio,
por Eduardo Valente (27/03/02)

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O que McLuhan já sabia sobre os espetáculos de realidade,
por Ruy Gardnier (20/03/02)

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Sílvio Santos e a TV Marginal,
por Eduardo Valente (13/03/02)

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Big Brother Brasil: 1989 é aqui,
por Eduardo Valente (06/03/02)

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Câmeras por todos os lados (Casa dos Artistas, Colin Powel, Bob Esponja),
por Felipe Bragança (21/02/02)

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  Reality shows: a nova dramaturgia televisiva do século XXI,
por Eduardo Valente (21/02/02)

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  O Coliseu é aqui (sobre o quadro "Agora ou nunca" do Caldeirão do Huck),
por Eduardo Valente (21/02/02)

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  O jogo dos erros, ou como a Globo consegue detonar o BBB,
por Eduardo Valente (16/02/02)
 

Semana de carnaval é um período ótimo para se ter idéia das pretensões de cada emissora. Apenas três faziam uma grande cobertura da festa: a mais respeitada e líder de audiência, Rede Globo, mostrava o que tinha de mais impressionante e grandioso, os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo. Todo o discurso era de que carnaval era na Globo, afinal só eles possuíam os direitos de transmissão da festa "verdadeira" do feriado mais festivo no Brasil.... leia mais

   
  Filmes da semana
10/03 - 16/03
 

Dia 10 Sessão dupla à vista? Às 21:45, o Telecine Action exibe mais uma vez Perversa Paixão (Play Misty For Me, 1971), primeiro filme de Clint Eastwood como diretor. Ótimo ponto de partida para assistir a um inédito de Eastwood que passa ainda essa semana (mais detalhes no fim desta coluna). Ao término do filme, vale a pena migrar para o Canal Brasil, que vai estar começando a exibir Uma Vida Dividida. Um Filme Sobre Arne Sucksdorff (dir. Fernando Camargos, 2001), misto de documentário e biografia filmada sobre um dos personagens estrangeiros mais decisivos na história do cinema novo (e autor de Fábula [1965], pérola absoluta da cinematografia nacional). Dia 11 Cara de furada, pinta de furada, mas vamos lá... Buñuel e a Mesa do Rei Salomão, filme inédito de Carlos Saura realizado em 2001, começa a passar na grade de exibição do Eurochannel. Além do interesse histórico (figuras como Garcia Lorca e Salvador Dali, além do cineasta-título), vai o biográfico também (Saura foi assistente de Buñuel). O problema é que há quase quinze anos Carlos Saura não sabe o que é fazer um filme bom. Em todo caso, o filme pode ser conferido às 22:00, com reprise no dia seguinte às 12:00 Dia 12 Dia cheio para assinantes da TVA. Logo às 11:45, o Cinemax volta a exibir o precioso Lord Jim (Lord Jim, 1965), adaptação de Richard Brooks para o romance mais conhecido de Joseph Conrad. Visceralidade e austeridade de um encontrando outro, não tem como ser tiro na água. Mais tarde, oportunidade nada fácil de ver a produção mais comercial de Hong Kong, excetuando Jackie Chan. Às 20:00, o Cinemax Prime exibe Gen-Y Cops – A Nova Geração (Tejing Xinrenlei 2, 2000). OK, o filme é produzido por Chan, mas nem o estilo nem o gênero é dos filmes do ator. Aqui, comédia esquizofrênica e totalmente superficial com gosto próprio. Para quem está e para quem não está acostumado, bom apetite! Logo depois, o Canal Mundo exibe às 22:00 Meus Vizinhos São o Terror (The Burbs, 1989), filme subestimado de Joe Dante, mago da fábula política, também um tanto esquizo. Vale a pena. Dia 13 Passagem meteórica nos cinemas nacionais graças ao fiasco de bilheteria nos estêites, Ali (Ali, 2001) de Michael Mann merece uma segunda chance na telinha, mesmo que o diretor faça seus filmes para a tela grande. Um dos raros estilistas no cinema mainstream americano narra a saga do pugilista Muhammad Ali. Se fosse um apelador como Oliver Stone, os americanos teriam amado. O filme passa no Telecine Premium às 23:30. Dia 14 Aproveitando a água na boca que já deram as exibições especiais de Garotas do ABC (filme que já vimos e já gostamos) no Vivo Open Air e no Unibanco Arteplex, a dica do dia é assistir a Dois Córregos, filme anterior de Carlos Reichenbach que em muito se assemelha a Garotas. A política advinda da vivência cotidiana, a fala entre o declamado e o literário, um certo gosto pelo anacrônico (ou a-crônico) que acrescenta um molho ímpar em nosso cinema nativo, famoso por sempre ir com a onda. Quem sabe o Canal Brasil (que exibe Dois Córregos) não toma vergonha na cara e exibe outras peças fundamentais de Reichenbach, como Extremos do Prazer, Império do Desejo ou Amor Palavra Prostituta. Fica aqui o recado. Dois Córregos passa às 23:00. Dia 15 Quando Ligado em Você chega aos cinemas coroado de louros (por aqueles que vale ouvir e ler, claro), você percebe que é a melhor hora para assistir a outro filme dos irmãos Farrelly, mas um que não entrou em cartaz tampouco despertou fuzuê na época de sua saída. Osmose Jones – Uma Aventura Radical pelo Corpo Humano (Osmosis Jones, 2001), mistura de desenho e live action com Bill Murray, passa na HBO às 14:15. Mais à noite, o Cinemax Prime exibe Replicante (Replicant, 2001), subestimado filme de Ringo Lam para Jean-Claude Van Damme. Lam esteve sempre na sombra de Woo e Tsui: quem sabe não é hora de prestarmos mais atenção no trabalho desse artesão virtuoso, uma vez que Tsui anda meio parado (desde o fracasso de seu vampiro) e Woo entrou em fase morna? Replicante passa às 21:30. Dia 16 Por fim, as duas estréias decisivas da semana se dão na terça-feira. No Cinemax, às 15:15, passa A Sangue Frio (In Cold Blood, 1967), outra adaptação de Richard Brooks para um clássico austero da literatura americana, dessa vez o livro homônimo de Truman Capote baseado num fato real e escrito em forma mista entre relatório e reportagem. O livro, preciosidade, a gente encontra em tudo que é sebo. O filme, temos que esperar a bondade da rede HBO... Antes disso, à 00:30 e às 09:30 (horários interessantes, não?), o Telecine Action exibe Interlúdio de Amor (Breezy, 1973), primeiro filme de Clint Eastwood em que ele não trabalha como ator, e um de seus títulos mais invisíveis hoje em dia (indisponível em vídeo, e até então inédito no cabo). Imperdível. Voltaremos ao filme. (Ruy Gardnier)

   
  Arquivo recente
 

Enigma do Poder (New Rose Hotel), de Abel Ferrara, por Ruy Gardnier (06/01)

Preso na Escuridão/Abra os Olhos,
de Alejandro Amenábar,

por Ruy Gardnier (30/01)

Bolas de Gude, de Jacques Doillon,
por Sérgio Alpendre (13/03)

Ser ou Não Ser, de Ernst Lubitsch (1942),
por Filipe Furtado (02/05)

Sexy e Marginal / Boxcar Bertha (1972), por Gilberto Silva Jr. (07/08)

A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Mel Stuart (1971),
por Sérgio Alpendre (10/07)

Doze Homens e uma Sentença, de Sidney Lumet (1957), por Sérgio Alpendre (26/09)

O Filho de Jesus (1999), de Allison McLean, por Eduardo Valente (11/09)

A Humanidade, de Bruno Dumont, por Cléber Eduardo (20/11)

Paris no Verão (Haut Bas Fragile), de Jacques Rivette, por Ruy Gardnier (14/7)

Distante (Loin), de André Techiné, por Felipe Bragança

O Círculo Vermelho (Le Cercle Rouge), de Jean-Pierre Melville, por Paulo Ricardo de Almeida