Retrospectiva 2000, parte IV

Os filmes: O Auto da Compadecida, Quase Nada, Bossa Nova, Oriundi, Hans Staden, Villa Lobos

Juliano – Bom, a gente já falou bastante do Xuxa, então acho que a gente já esgotou o filme, mas não acho que tenhamos esgotado o modelo do filme, o modelo de representação. Eu acho que O Auto da Compadecida em grande parte participa deste modelo. O que vocês acham disso?

Ruy – Eu acho que de uma outra forma...

Daniel – Eu acho que O Auto da Compadecida é uma outra coisa. Tem a herança do Suassuna, tem essa coisa do Guel Arraes, que é um outro tipo de projeto. A gente pode discordar da maneira de pensar do filme, e eu discordo muito, mas eu acho que o problema da Xuxa quando eu digo que é a "raiz ética" é que eu acho que a Xuxa adoraria passar as mesmas mensagens que tem nos Trapalhões, mas se acaba passando as mensagens ruins que têm lá é porque não há ninguém que se disponha a pensar o filme. Ele é visto como um produto industrial da pior forma. A moral da coisa é até de uma forma irônica muito ligada ao "como a coisa é feita". Se pintasse alguém contratado para dizer "Ei, pensa uma história", a pessoa até ia poder fazer algo. Como é tudo feito de forma tão industrial, não fica uma regra ética. Já O Auto da Compadecida tem uma regra ética fortíssima.

Juliano – Os filmes da Xuxa têm uma regra ética, mas sob uma ótica paternalista. Ela como uma soberana que sabe mais do que todo mundo, passando a mão na cabeça de todo mundo, "olha como eu sou bondosa.."

Ruy – A regra ética dela é esta. Inclusive eu acho que ela deve ser bem intencionada, não acho que ela seja uma canalha nem nada, mas a regra ética dela é esta...

Juliano – Mas isso que eu acho que o Auto e a Xuxa têm em comum: uma visão paternalista, de cima para baixo...

Eduardo – Mas eu acho que o Auto da Compadecida pela visão paródica que tem encara sim e absorve sim algumas outras questões, como a da malandragem, embora não carioca, mas nordestina.

Daniel – E não tem nada de paternalista. É uma visão de que o cara que está embaixo através da própria esperteza e do jeitinho superar e ir além...

Juliano – Mas supera por quê? Porque tem tá em cima deixa. "Tudo bem, a gente sabe que você é assim mesmo, então não tem outro jeito, vamos deixar você ser assim mesmo."

Eduardo – Mas aí você tá falando da Nossa Senhora... Não tem ali no filme esta relação com o patrão, a relação patronal é a dele enganando o patrão.

Daniel – É uma coisa religiosa... Ele é esperto, e Deus gosta dos espertos, Deus é brasileiro... Não é bem então paternalista, não é a classe rica que permite ao João Grilo continuar vivo, a classe rica se ferra. Quem permite é a Nossa Senhora...

Eduardo – O que eu acho que o Daniel tá falando não é que isso não seja problemático, mas é problemático de uma forma diferente. E eu até concordo.

Daniel – O problemático é inclusive que há uma regra ética. Há até um certo esquerdismo...

Ruy – No Suassuna? Não sei, por um ponto não...

Daniel – Um esquerdismo meio anos 50...

Ruy – Não acho. Ele acredita numa essência humana, e neste sentido ele não é esquerdista, ele é cristão!

Daniel – Tem aquela visão dos pobres... Os ricos não conseguem entrar no céu. Os pobres é que conseguem a graça.

Eduardo – São duas visões paternalistas, uma de direita, uma de esquerda...

Juliano – Continuando nesta visão, outro filme que se enquadra é o Quase Nada...

Daniel – Tudo bem, mais paternalista impossível.

Juliano – Eu acho que o mais paternalista são dois planos: o inicial e o final. Sai do Leblon de helicóptero, vai se dirigindo ao interior, e no final volta. É como se ele dissesse, "Olha só, esta agora é uma visão de quem mora em Ipanema, só vou dar uma voltinha, nada de muito profundo não, e já volto".

Daniel – Eu acho pior a cena em que o cara vai para a prisão e lá tem um cara com a camisa do Flamengo...

Eduardo – Pô, eu acho que nada entrega mais do que o fato do próprio diretor fazer uma ponta, como um fazendeiro! Mas o problema do Quase Nada, eu volto a dizer, é um verniz de investigação profunda sobre alguma coisa do qual ele se reveste. A começar pelo título calhorda que ele tem, porque ele é tudo, menos sobre "quase nada". Pelo contrário, um filme sobre quase nada é quando você tenta mostrar o dia a dia das pessoas onde você nem tenta buscar um encadeamento narrativo necessariamente, em busca da poesia do prosaico. O filme é tudo, menos isso! Todas as histórias são extremamente encadeadas, todos os roteiros são extremamente estudados, os personagens são psicologizados, em todas as três histórias acontece coisa para cacete, em cada uma delas: numa delas um cara mata, na outra... O filme é tudo menos quase nada...

Daniel – Você tá dando uma interpretação sua. Existe uma outra que é que um quase nada objetivo provoca uma revolução na consciência de cada um que provoca um desastre na vida de cada um deles. Seja no caso do ciúme em que é só um delírio do cara é sempre só uma impressão, uma paranóia que gera uma loucura.

Ruy – Não, o quase nada quer dizer: antes eu filmei a Guerra de Canudos, depois o Mauá, e agora vou filmar o quase nada, que é a vida das pessoas comuns.

Daniel – Mas eu acho que vocês estão dando uma interpretação de quem não gosta da coisa. A intenção do cara é outra... O que ele está dizendo que o que motiva os personagens é quase nada.

Eduardo – Mentira. Só se você não viu o trailer, as entrevistas no lançamento. Ele tá dizendo é que aquelas histórias, aquelas discussões, aquilo tudo é quase nada, são coisas pequenas, os pequenos dramas do ser humano, que são quase nada.

Juliano – Pequenos dramas, porque são de gente pobre, né... Não é o Mauá.

Daniel – Aí eu já não acho não, gente...

Eduardo – Mas se não sou eu que estou dizendo, tava no trailer do filme! As frases que vinham em torno das cenas. "Histórias comuns sobre gente comum..." Você já matou alguém? Alguém na sua família já matou alguém? Então não é assim tão comum.

Daniel – Numa cidade acontece bastante...

Eduardo – Tá, mas qualifica comum. Não acontece com um a cada dez pessoas. Talvez um a cada mil! Comum não é... Comum para mim é o que sete de cada dez pessoas, ou pelo menos dois de cada dez vivem.

Juliano – Mas chega do filme. Tem um filme complicado, que eu não sei bem como enquadrar que é o Bossa Nova.

Daniel – Bem, eu não gosto de falar mal do Sérgio Rezende, mas do Bruno Barreto... Não, eu só lamento que o Tom Jobim tenha sido usado de forma tão negativa, que esse Eumir Deodato tenha tanto prazer ganhando dinheiro repetindo os arranjos alheios. Lamento que a Lei do Audiovisual tenha sido usada, que o imposto dos brasileiros tenha sido usado num filme falado grande parte em inglês, e que não retrata absolutamente nada. É uma pena que o nosso dinheiro para ser investido em cultura vá para um negócio feito para ganhar Oscar, para ser falado em inglês, para o ex-marido da atual mulher do Bruno Barreto gostar. Eu gosto muito de bossa nova, eu gosto muito do Rio de Janeiro, eu gosto muito de comédias bem humoradas, e eu vejo este filme e fico profundamente triste. Eu não consigo defender o Bossa Nova porque cada vez eu consigo gostar menos do Bruno Barreto. E, no entanto, ao contrário do Sérgio Rezende, eu acho que ele tem um puta talento para fazer filme. Os filmes dele são profundamente bem estruturados, mesmo os filmes ruins dele, em termos de encenação, em termos estilísticos, são excelentes. Quer dizer, tem uma noção desgraçada, mas sob estes aspectos eu acho que, em termos éticos, a Xuxa tá dando um banho. Depois daquela coisa lamentável que é O Que é Isso Companheiro, cujo título já diz qual a reação que a gente pode ter eu vejo Bossa Nova e fico deprimido. Quem acha que comédia romântica é aquilo precisa ver muito Lubitsch, precisa ver muito Billy Wilder, precisa ver El Justicero, para saber que a coisa não é bem por aí, que pode ir muito além.

Eduardo – Num ponto eu não discordo do filme: seja como projeto seja como lançamento, ele nunca se vendeu como algo que ele não era, o que para mim é o grande problema do Quase Nada.

Daniel – Nem totalmente. É um filme brasileiro, e você vai ver com legendas! Financiado por uma lei que desconta do imposto de renda...

Ruy – Eu acho que claramente é um filme que se propõe exploratório da paisagem, quer vender uma imagem do Rio de Janeiro como lugar...

Eduardo – Não, não do Rio de Janeiro mesmo, porque é um de um cara que não mora aqui faz vinte anos...

Daniel – Ele não gosta desse país. Ele quer morar em Hollywood.

Ruy – ...continuando, que é a mesma imagem que se tenta vender desde a época da bossa nova, que é o banquinho e o violão mesmo. Existe uma imagem da bossa nova, claro que não vou dizer que o trabalho do João Gilberto, que o trabalho da Nara Leão, de vários outros artistas tenha algo a ver com isso. Mas, a imagem que se tem é do cara tocando violão, enquanto ele olha a praia e o sol desce. Agora, o filme tenta colocar diversas questões do mundo contemporâneo, acho que tem um determinado mérito ao colocar a figura do jogador do futebol numa clara alusão ao Romário, à internet, mesmo que ele tenha um uso periférico disso tem seu interesse. É um filme que eu considero bem filmado, que tem seu talento.

Daniel – Eu acho que a Drica Moraes estava perdendo tempo, teclando com o cara do Tolerância, com o Bontempo... Prefiro ouvir bossa nova em casa, ouvir o João Donato.

Juliano – Bom, tem um outro filme que é bastante problemático que é Oriundi. Quem viu aqui? Só eu e o Eduardo então...

Eduardo – E eu dormi... Mas aí a culpa nunca é do filme, é minha mesmo. Mas, fala porque que ele é problemático, porque minha memória é nula do filme.

Juliano – O filme tem uma preocupação de tratar o Brasil, que é evidente numa cena, onde o Anthony Quinn está com a Gabriela Duarte numa praia, e ela quer ser atriz, ela conta de uma peça que ela está fazendo num papel de uma imigrante italiana. Aí, não sei quem que é o parceiro dela diz que ela não é brasileira, mas ela retruca que agora ela é brasileira, que ela mora aqui e é o seu país... Então tem uma visão do que é nacional que é problemática para cacete, por vários motivos. O filme é elitista para cacete, mostra uma elite industrial que pensa o Brasil a partir de uma indústria que está falindo, um modelo industrial que está falindo por causa da globalização, é complicado... Vocês não viram o filme?

Daniel – E pelo visto você também dormiu...

Juliano – Não, o problema do filme é que ele reconhece um modelo cansado, que está falindo, mas a solução que ele encontra está exatamente naquele modelo cansado, ele não encontra solução nenhuma. A solução é modernizar as coisas que já existem. É complicado porque é uma visão muito de cima do país.

Eduardo – O que eu me recordo do filme, o que eu vi de mais complicado no filme, é que ele se insere em duas vertentes recentes do cinema brasileiro. Uma delas que diz que "atrele uma estrela internacional que você fará um sucesso internacional", o que é uma das maiores balelas que eu já ouvi. A maioria dos filmes que tentou isso foi pouquíssimo exibido no mercado internacional, como aliás foi o caso deste filme. E a segunda coisa é que é um filme urdido de forma preguiçosa, cheio de pequenos jogos de roteiro, situações resolvidas da forma mais rasteira no modelo psicologizante de roteiro, aonde os personagens se separam claramente entre os maus e os bons. Então tem lá o cara que quer modernizar, quer largar o lado tradicional e investir na parte tecnológica e é mostrado como um demônio, um cara meio desligado da parte tradicional da família, só quer pensar em coisas novas, tecnologias, não quer ligar para a tradição, e o Anthony Quinn, que representa um modelo falido, mas que é angelical, no sentido da sua inocência e da sua beleza. O que a gente sabe que é muito complicado, é como dizer que os engenhos de açucar, ao serem dominados pela usina, eles eram todos comandados por ótimas pessoas, só porque são uma coisa tradicional, e os novos representam os demônios modernos, quando a gente sabe que o senhor de engenho pode ser bem pior...

Juliano – Continuando, eu acho que o Hans Staden é um filme interessante, que segue um modelo clássico, mas que não propõe nada, é um filme de constatação.

Eduardo – Um filme bizarramente frio. Eu não recebi mas nenhuma resposta de ninguém que tenha visto que não fosse exatamente esta. Inclusive eu lamento não ter podido ver de novo, porque ele chega a ser assustador, porque acaba e você não sabe o que achou do filme. Ele é claramente muito bem feito, tem um trabalho de produção e de filmagem e fotografia inteligentíssimos e tal, e ele propõe uma visão digamos absolutamente étnica, ou antropológica, sem ser. Porque não é um filme étnico nem antropológico por si, é um filme de ficção. Então é muito estranho...

Juliano – É um filme de constatação pura. A história é assim, ela aconteceu assim, nenhuma ideologia, teoricamente claro.

Daniel – É um filme com a cara dos anos 90, sem objetivos claro, fugindo da alegoria, que por isso acho legal comparar com o filme do Nelson, porque no filme do Nelson, que é inspirado no Hans Staden, ao contrário da história real, no final o francês é canibalizado. É uma obra prima.

Juliano – Eu sinto isso, uma grande falência desta tentativa de ter uma posição mais ativa, de qualquer tentativa de fazer alguma coisa, de ser alguma coisa que valha fora do cinema.

Eduardo – Mas o que eu acho que faz o filme mais bizarro é que ele não tenta de uma forma clara ser um filme divertido, nem interessante, nem legal. Eu não acho ele nem um pouco ruim. O que eu acho complicado nele é que não propõe nada mas também não propõe a diversão por duas horas. Ele é só um filme. O que eu até acho válido, mas complicado. É um filme que eu tenho inclusive dificuldade de me posicionar em relação a ele. Eu fui lá, vi, acabou, e... Não posso dizer mais nada além disso.

Juliano – Mas, levando o que o Daniel tava falando em comparação, o que acho que o filme marca é uma mudança de postura. De 30 anos para cá, o cinema brasileiro teve uma perda de importância fundamental. O Como Era Gostoso Francês na época foi esculhambado, falaram mal, mas esta perda de importância é clara. Os filmes agora parecem não querer dizer pôrra nenhuma, e quando querem, não dizem, porque eles não conseguem, não chegam ao público. O público não tem uma posição ativa diante dos filmes.

Daniel – É parece que é um filme para passar só em escolas... Como o Villa Lobos... Qual é a do filme? É um filme lírico? Experimental, que não tem história?

Juliano – Eu acho que o Villa Lobos tem quinhentos defeitos, como tem quinhentas qualidades. Pode-se dizer que o roteiro era mal feito...

Daniel – Ah, mas peraí! O roteiro foi analisado pelo Syd Field... Tava na capa do roteiro, aprovado pelo Syd Field...

Juliano – Eu acho que o roteiro tem falas mal escritas, tem furos, tem falhas de continuidade...

Daniel – Pô, o único diálogo bem escrito do filme é o que ele falou, que gravaram o homem de verdade. Mas aí também quem escreveu o roteiro foi o Villa Lobos...

Juliano – Não importa, eu acho que dos filmes brasileiros grandes é um dos poucos feitos com tesão, o cara filmou porque tava com vontade. Eu acho que o filme tem umas cenas fodas.

Eduardo – E eu acho que ele propõe alguma coisa sim, uma visão de Brasil a partir da cultura, ele quer Villa Lobos como representante de uma coisa nacional.

Daniel – Não, o que ele propõe é aquilo: o brasileiro se supera logo ele deixa de ser nacional. Quando o Villa Lobos vira um grande compositor, ele diz isso: "Por que compositor brasileiro, alguém diz Mozart, compositor alemão? Eu sou um compositor". Quer dizer, é esta a proposta, a partir do momento em que se torna grande, o artista é transnacional, não é preciso perceber a raiz dele. Pô, é um roteiro que o Syd Field olhou e não descobriu que o filme não tem trama?! Que não tem desfecho. O desfecho é que ele abandona a mulher e vai ficar com a D. Mindinha, quer dizer o cara ficou um troço no meio da vida dele que tem importância menor, por ser o único possível elo dramático, o momento em que a mulher enlouquece. Demora 15 anos, faz um puta filme!

Eduardo – Pô, o dia em que o Sérgio Rezende tiver vontade suficiente para ficar 15 anos tentando fazer um filme, eu posso concordar com você.

Juliano – Mas o Rezende é um burocrata do cinema brasileiro...

Ruy – Peraí, quem viu Os Condenados sabe que o Zelito Vianna também pode ser...

Daniel – Pô, ele era o cara que ia nos bancos pedir papagaios, era um cara maravilhoso. Pena que ele começou com essa história de querer ser o Barreto. Mas o Barreto é um dos maiores produtores do cinema mundial! O pessoal diz "Ah, mas o Barreto quer ser o Spielberg...", o Barreto é muito melhor que o Spielberg. Pôrra, compara o Vidas Secas, o Terra em Transe. Qual filme que o Spielberg fez que é do nível destes filmes? Você pega lá O Padre e a Moça, Tudo Bem, o Barreto fez obras primas. Qual foi o problema? É que o Barreto era o homem que garantia os filmes, e agora ele quer saber de garantir os filmes dos filhos dele. Mesma coisa o Zelito. Enquanto ele estava lá garantindo os filmes do Glauber, era um cara maravilhoso, mas foi fazer os filmes dele. Mas vocês estão me fazendo falar mal das pessoas. Eu não acho isso certo. Eu acho que a gente não deve falar mal de pessoas, deve falar mal das idéias que as pessoas defendem. As pessoas existem para serem elogiadas, as idéias é que existem para serem atacadas.

Eduardo – "Organizações Tabajara"... (risos)

Juliano – Eu não tenho o menor pudor de falar mal da Xuxa...

Daniel – Eu tenho. Eu acho que ela não é má pessoa, só é mal dirigida. Eu acho que se tivesse uma pessoa que fosse lá e fizesse um trabalho decente com a Xuxa, inclusive acho que seria um trabalho importante que alguém fizesse, ia ser bom para o país. Eu quero ajudar a Xuxa!

Juliano – Eu não tenho a menor dúvida que a Xuxa faz o maior mal ao Brasil...

Daniel – Eu também não, mas eu tenho certeza que se alguém fosse lá ajudá-la a fazer bem ao país ia ser uma coisa maravilhosa.

Ruy – Eu acho que ela faz um tremendo trabalho educacional quando começou a fazer um programa de top e shortinho, eu acho que as crianças ganharam muito com isso...

Eduardo – Agora o que eu acho mesmo é que o Daniel tem que ser indicado para dirigir o próximo filme da Xuxa...

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