Entrevista com Ozualdo Candeias


Ozualdo Candeias (à direita) nas filmagens de A Margem, em 1967

O COMEÇO

O que te moveu pra começar a fazer cinema e especificamente o teu cinema?

É o seguinte: desde moleque, eu nunca quis ser nada. Todo mundo fala: "Eu faço o que o meu pai faz". Mas eu era meio assim. Como uma das vezes eu morava na beirada de uma estrada de ferro, eu falei que queria ser maquinista, achava aquilo bonito. E depois, lá em Mato Grosso tinha a peonada, eu gostava da peonada, e eu comecei e queria ser peão. Tinham alguns que eram matadores profissionais, bons de pontaria pra caramba, então eu queria ser também um matador profissional, justiceiro.

Você chegou a treinar tiro?

Eu sou sargento de aviação, fiz curso com americanos de metralhadora anti-aérea, metralhadora de bordo. Eu gosto de armas, mas não é por isso não... Eu gosto de equipamentos, essas coisas de cinema e vai daí afora. Eu só estou tentando dizer que eu não era daquelas pessoas que queriam ser alguma coisa. Meu pai vivia andando, né? Então estivemos em Mato Grosso, Campo Grande, Coxim, Três Lagoas, sei lá mais quê, Presidente Prudente, Marília, Olímpia e vai daí afora. Até eu ficar mais ou menos com treze, catorze anos. Aí São Paulo outra vez, fomos trabalhar, numa merda danada, todo mundo trabalhava e mal dava para comer e eu fui ser operário numa fábrica de camas. E como aquilo me chateava eu saía do emprego, ia embora e arrumava outro em qualquer canto e não recebia. Que eu achava meio chato esse negócio de fazer os outros pagar. Aí a minha mãe tinha que saber por onde eu tinha andado para ir buscar o dinheiro, porque eu precisava do dinheiro. Aí eu percebi que eu tinha que continuar estudando porque sem estudar eu não ia conseguir emprego nem porra nenhuma, e eu já tinha alguns conhecidos já letrados, que já tinham primário, secundário e eu nada. Aí eu falei com o meu pai, já estava um pouco melhor de dinheiro, eu fiz um exame de admissão, passei seis meses fazendo exame de admissão - eu só tinha até segundo ano primário - mas passei. Passei e aí fiz perito contador, esses troços todos, mas não terminou. Daí entrei pras forças armadas.

Tudo isso em Mato Grosso?

Não, tudo isso entre Mato Grosso e São Paulo.

Mas a admissão você já fez em São Paulo?

Fiz em São Paulo. E eu estava para terminar, para receber diploma, larguei tudo e mandei tudo à merda. Fui fazer escola de cadetes do Rio Grande do Sul, levei pau nos exames, não sei bem por quê, porque tinham uns dez caras fazendo no Rio de Janeiro e o único que sabia alguma coisa era eu, porque o resto não sabia nada, eu conhecia os caras... Isso pra explicar que eu era um cara sem vocação pra nada.

O fato é que lá num dia, depois de Forças Armadas, depois de eu ter comprado um caminhão, viajado com um caminhão por aí - o que também encheu o saco, porque era andar por aí de caminhão transportando era bom, o duro era receber -, e eu tinha uns tempos de prefeitura, então eu tinha uns tantos direitos com relação ao funcionalismo público, e aí num dia eu vi uns projetorzinhos de cinema, achava que aquilo era meio engraçado e podia comprar um. E eu tinha casado a pouco tempo, tinha um filho pequeno e pensei em mostrar pro moleque, fazer a festa da gurizada. Mas quando eu fui comprar a máquina eu achei que aquilo era uma puta besteira - comprar máquina pra quê? Vamos no cinema que é muito mais simples... - e quando eu fui comprar o projetor eu vi umas câmeras de filmar. Aí eu vi uma 16mm K-stone. O preço era um pouco maior mas eu passei na casa do meu pai que era lá por perto, ele me emprestou dinheiro e eu fui lá e comprei a camerazinha. Juntei uns conhecidos por aí, puseram uma fitinha, "Olha, põe aqui a objetiva no vermelhinho, aqui que isso aqui dá certo, sai". E saiu, né? E eu, junto com uns caras, falamos: "E agora pra ver?" Aí eu comprei um outro projetor num outro cara mas já era um sonoro. Fiz um negócio com o cara, botei ele na fita também, aí fomos pegar o projetor dele e fomos ver. Aquilo era tudo uma festa, né?

Isso com que idade?

Eu já estava pra lá de adulto, eu já tinha trinta e não sei quantos anos.

Você ficou no caminhão até quando?

Eu andei com ele cinco, seis anos. É que eu ficava fazendo uma coisa e depois largava. Mas nesse momento eu ainda tinha caminhão. Quando eu comprei essas câmeras eu ainda tinha caminhão. Por exemplo, eu às vezes viajava, fiz um montão de coisas em Belo Horizonte, no Sul, filmei umas coisas, e na verdade estava na moda, estava aparecendo muito disco voador por aí, pelo menos no jornal, e eu falei: "Eu ainda filmo um disco voador". Eu viajava no caminhão com a câmera do lado pra filmar um disco voador (risos) mas era uma câmera muito boa, era uma objetiva já de polegada, que já não era foco fixo e eu precisava prender. Mas o que acabou me mudando as coisas é que um dia eu quis filmar determinadas coisas que eu não tinha condição, conhecimento técnico. E estraguei uma bobininha de trinta metros, e tive que pagar, junto com uns caras, que era vaca pra comprar uma bobininha. Porque tudo naquele momento pra mim era muito caro. Aí eu fui numa dessas óticas e comprei um livro - eu vou só citar este - que era Cinecamera y sua tecnica 16mm, e comecei aquilo que era fotografia e também eu não sabia nada. Aí é que eu percebi, eu falei: "Puta merda, é por isso que eu erro tudo". Aí eu aprendi o que era câmera, o que era luz, o que era fotografia, essa coisa toda. Passei a entender isso. Com este livro, eu já fiz minhas tentativas. Eu morava lá em Jaçanã e tinha uma fábrica lá, uma produtora de filmes chamada Maristela, depois da Vera Cruz era a melhor, só que a Maristela é posterior à Vera Cruz, a Vera Cruz fechou no começo dos 50 e essa foi quase até 60, fazendo uns filmes tecnicamente muito bons. E era a única com capital privado sem picaretagem. Nesse negócio eu conheci um assistente de câmera, por causa da minha 16mm eu fui bater numa tal de Saturno Filmes, porque era um pessoal que trabalhava com 16. Porque o filme que eu tinha comprado estava estragado. Eu comprei numa Mesbla aí qualquer e quando fui reclamar o cara me mandou reclamar com outro cara que o filme não era dele. Aí eu conheci o cara e comecei a aprender a coisa, porque foi a primeira vez que eu tentei filmar negativo positivo. porque antes era sempre diapositivo. Aí eu fiquei sabendo que aquele negativo que eu comprei não era negativo de imagem, era negativo de som. Sensibilidade muito baixa e um contraste tremendo. Aí fiquei conhecendo a moçada, a raça toda que estava por lá, e como eu morava em Jaçanã, um cara chamado Eliseu Fernandes, ele disse: "Quer dar uma chegada e olhar o estúdio?". Eu eu fui lá ver. No dia que eu cheguei, a grua estava parada porque não estava freando. Aí eu perguntei por que não ia. Eu falei: "Deixa eu dar uma olhada", que eu tenho umas idéias, sobre uma porção de coisas. Eu quase sempre fui muito curioso. Aí eu olhei e disse: "Pra trabalhar hoje se vocês quiserem eu dou um jeito nela". Eu notei que o freio dela era hidráulico igual automóvel, e um lado estava com o burrinho vazando. Então eu anulei esse burrinho e ela passou a trabalhar só de um lado. A turma gostou, o iluminador ficou falando. Aí o cara me deu a dica de que lá pelos 50 tinha havido uma escola de cinema em São Paulo com o pessoal da Vera Cruz onde tinha o Nélson Pereira, se não me engano o Roberto Farias que fizeram este seminário de cinema, tinha o Cavalcanti aí também. E abriram esse curso de novo em 56, e eu entrei pra fazer esse curso. Terminei ali por 1960. E esse curso logo depois que eu terminei ele foi pra FAAP e é o curso de cinema deles. Então essa foi a maneira como eu comecei cinema. Nesse meio tempo, eu já tinha boa idéia, já tinha uns vinte ou trinta livros de cinema.

Esses livros eram todos sobre técnica?

Todos eles sobre técnica, não tinha mais nada. Era montagem, era produção... Nisto eu conheci um inglês chamado Ballandier que tinha uma câmera, vinha da Inglaterra e disse que estava fazendo direção de fotografia e me chamou pra vir ajudar. Eu até estava ajudando na produção com o meu caminhão, não era porque eu sabia nada não. Nesse momento, já em 55, eu já dominava a minha câmera, a linguagem, eu comprei aquelas moviolinhas... roladeira, como falam, e fiz um filme sobre um padre milagroso aqui do estado de São Paulo. E esse filme até pouco tempo ainda foi tido como um dos melhores filmes sobre essa religiosidade. Fiz de caminhão, eu vinha, filmava... Ficou uma puta surpresa.

Esse filme qual é?

Chama Tambaú, Cidade do Milagre. O padre chamava-se Donizete, então todo mundo que se chama Donizete hoje é por causa desse padre. Então eu fui junto com uns caras, fizemos uma sociedade e deu uma graninha a fita.

Era um curta-metragem?

Não, um média. Passou em cinema de 16mm. E um cara do Rio de Janeiro, o Wolf, veio aqui e ganhou o que seria hoje um milhão ou dois. O Pieralisi, que é um outro italiano, veio aqui pra fazer um documentário pra ganhar um dinheiro também, mas quando veio isso já estava furado... Aí eu conheci esse cara, e ele precisava fazer uma reportagem, que ele era cinegrafista também, esse George Ballandier, e ele tinha um encontro com uma mulher, e perguntou se eu queria fazer aquilo pra ele. Mas eu nunca tinha mexido numa Arri. Aí ele me deu a Arri e eu disse: "Mas me ensina a carregar". E eu fiz a reportagem. A reportagem agradou pra caramba. Daí pra frente eu virei cinegrafista. E fui cinegrafista quase até 70. Fiz cinegrafia para um bocado de gente. Mas como pra essas produtoras o que eu filmava os caras não montavam porque eu riscava (o filme), tinha uma certa ousadia, inventava, etc., então eu montava. Ninguém fazia primeiríssimo plano cortado pra isso, praquilo e eu logo fazia, fazia o que dava para experimentar. Então eu tinha que montar para os caras. Aí entrava outro negócio: do jeito que eu montava, os caras que escreviam texto pros jornais diziam que não podiam. E de fato não era nada do que eles estavam acostumados a fazer. Então eu passei a fazer o texto também. Eu dava a minha matéria pronta, montada em negativo e escrita. E às vezes fazia um jornal inteirinho. Aí vinha um cara de Goiás, do Mato Grosso e fazia um jornal inteirinho, ele me pagava e pronto. Claro, ele tinha lá as picaretagens dele lá na terra dele. Eu ia lá, filmava o que ele queria, juntava com algumas curiosidades e montava o jornal. E assim eu fui vivendo. Até fazer o primeiro longa.

Isso foi quando?

Isto já era 60, tudo no início da década de 60 que eu comecei a fazer turismo e também viajei pela América do Sul toda também numa produção.

Pois é, eu vi aquele especial do Valêncio Xavier da América do Sul, com os seus curtas.

É meio chato aquilo... O caso é o seguinte: ele me convenceu a fazer aquela porra daquele negócio (risos). E eu de uma má vontade filha da puta...

Você estava bem, falando das tribos, dos lugares...

Depois daquilo eu fiz mais dois. Como também fui ator de primeiro papel em dois filmes. Tinha um cara que queria me contratar para dois ou três filmes, exclusivo, já pagava mas eu tinha que ser o ator principal. Eu disse deixa pra lá que eu não estou muito a fim disso não. Eu as fitas que eu fiz como ator foram muito bem. Eu sempre trabalhei com o David Cardoso. Depois trabalhei com o Mojica também, e a fita que ele fez ficou famosinha, eu não sei qual é o nome dela, Besta Fera...

O Despertar da Besta?

É, O Despertar, uma besteira dessa ordem. Tem eu e uns caras aí. "Não, vamos lá!" Não tinha nada para fazer então eu ia. Fui lá e não pagou nada, ele entrou numa fita minha, trabalhou uma hora e quando acabou já foi perguntando "Cadê o meu?" (risos) E no filme dele eu fiquei um mês pra fazer a fita dele. Quando eu falei "Corta! Corta!", ele perguntou se tinha mais alguma coisa e já foi pedindo o dele, falando que não queria em cheque... Ele é desse jeito mesmo. (risos) Você mencionou esse da América do Sul, eu também fiz perto de vinte episódios sobre história da arte do Brasil para a TV 2. Fez um puta sucesso na época.

Isso foi por quando?

Perto de 80. Fiz um espetáculo, ficou muito bom também. Este ano, aqui, no concurso de peças tem uma que o argumento é meu, e foi muito bem, ganhou prêmios. Claro que teve o diretor, mas é projeto amador, incentivo para essas secretarias de cultura municipais por aí. Mas agradou muito.

Bom então este é o começo. Aí eu tive que bolar um filme. Aí arrumei um cara meio sócio. Convenci um pessoal para pagar umas coisas, virou uma cooperativa, né? Tinha cara lá que ganhava pelo papel 0,001 porque não tinha nada o que fazer... Mas a fita foi a que me lançou, a que estourou foi A Margem.

A MARGEM, AOPÇÃO, AS BELLAS DA BILLINGS

O que mais impressiona vendo A Margem é que você percebe que é um filme rodado com uma produção muito pequena mas que isso é uma coisa pensada, que em todo momento isso é uma coisa pensada. Você tem um material que de certa forma é precário mas que você trabalha exatamente o jeito de ele ser precário.

É uma das coisas que eu digo a um bocado de gente. Um cara quando vai fazer um filme, ele tem que ter naturalmente a competência e o conhecimento pra saber o custo das coisas e como ele vai investir. Porque se ele tem 10, ele pode fazer a fita de tal maneira; se ele tem 5, ele tem que fazer de outro, se ele tem 3... até de 1 ele pode fazer, mas cada um tem a maneira de se encarar isso. E é mais ou menos onde eu tenho uma idéia do que eu quero fazer, o que eu tenho disponível para que isso se torne factível. Então eu tenho n fitas de custos baixíssimos por causa disso. É claro que depois eu tenho a habilidade... Por exemplo, eu trabalho com atores amadores, nunca fizeram nada... Quer dizer, nem amadores são... Trabalham com este tipo de técnicos, eu não trabalho com nenhum, eu resolvo os casos, eu que faço a produção segundo tudo aquilo que eu preciso, então há uma espécie de harmonia na coisa que é o que você disse. Mas eu já fiz fita com um terço de A Margem, e ainda deu pra fazer. Que ainda a fita deu alguns problemas, e ainda teve um bocado de gente que foi paga... Ela mal se pagou.

Mas mesmo assim ela ganhou prêmio.

Ganhou. Tem uma que eu fiz com a cara e a coragem, viajei uns 10.000 quilômetros de carro fazendo as estradas que é As Rosas da Estrada...

Aopção...

Essa fita ficou cara. Se fosse dinheiro de hoje... Aí a Embra me deu um dinheiro para terminar a fita. E um cara filho da puta ainda me rouba dois terços desse dinheiro. Eu dei um dinheiro na mão dele. Ele era de uma firma e eu precisava de uma firma para pegar dinheiro da Embra. Eu apresentando este filho da puta a Embra deu o dinheiro para ele me dar. Ele só me deu um terço porque eu peguei de cara e tive que terminar a fita assim. Eu comecei a fita trabalhando - eu fiz muitos comerciais e fui muitas vezes modelo de comerciais - e nesse momento eu conhecia uns caras que estavam usando preto e branco para fazer som. Pra fazer a montagem de som para a moviola. Eles tinham negativo que não serviam pra nada e em vez de comprar pontas de laboratório, eles faziam isso. E eu passei a negociar com eles, fizemos umas trocas. E eu peguei pelo menos umas sete, oito latas desse jeito. Tem pedaços que eu filmei com positivo... Mas o laboratório era meio ruim, fez umas cagadas mas a fita não está mal não. Pra fazer isso eu tinha que ter idéia de tudo, os carros que iam comigo, quem ia comigo, tinha gente que ia no carro, tinha umas sete ou oito moças, tudo fodidinhas. Tive que arrumar um dinheirinho para dar pra elas e tudo mundo comia e dormia. Tanto que quando eu estava em Vitória da Conquista, eu dei por encerrado com umas três ou quatro que estavam lá mais uns caras. A comida que a gente comia na estrada eu dava o dinheiro para eles comerem. Pagava um PF pra cada um. Porque elas sabiam dividir um PF, na beira da estrada aqui pelo sul é comida pra caramba, come bem o pessoal... Então três comiam um prato e sobrava um dinheiro. Quando eu disse: "Vamos voltar", elas falaram que não iam embora, que era pra ir de carro. Eu dei um dinheiro, porque não cabia tudo num carro, que era um carro só. É tudo uma organização. Então eu dei o dinheiro do ônibus pra São Paulo e todo mundo foi pra Salvador pegar um solzinho (risos). Pra você ver que deu um dinheirinho. "Mas vocês não vão pra São Paulo não?" "Não, vamos pra Salvador." "E dinheiro?" "Não, deu pra juntar um pouquinho..." Porque eram todas pessoas tentando fazer cinema, arriscando, pra lá e pra cá, tudo mais ou menos durango, né? Aí eu peguei meu carro e voltei sozinho. Essa fita é uma das mais baratas. O Vigilante também custou muito pouco. Tinha um dinheiro do estado, a Embra fechou, e mais um bocado de coisas, eu fui devolver o dinheiro porque não dava pra fazer, e eles disseram que não dava pra devolver, "arruma um dinheiro e faz". Eu acabei encarando e fiz só com aquele dinheiro mesmo. E era muito pouco. Mas essa aí pra eu fazer o que tinha que fazer, eu passei a trabalhar só sabado e domingo, porque já estava um pouco crítico gente pra cinema. Porque no começo dos 70, 70 e poucos até perto de 80 era fácil arrumar gente para trabalhar em cinema porque a porta do cinema estava cheia de gente querendo encarar produção. Já em 90 todo esse pessoal estava na porta da televisão, não tinha mais gente na porta do cinema. Então pra arrumar alguém já era um bocado difícil. E eu tinha dificuldade de arrumar os caras parecidos com o que eu queria. Esse era o grande problema. Já nas Bellas da Billings eu já comecei a ter esse problema. Eu me assustei que não dava para fazer bem como eu queria e tive que mudar um pouco exatamente por isso.

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