Plano Geral




Notas
  Crônicas


--Então é isso aí, a Copa acabou, tem eleições mil vindo pela frente, Brasil pentacampeão... Ninguém segura esse país! (D.C) 08-07-2002

--Essa é para quem estiver passeando em Montreal na última semana de agosto: Jean-Luc Godard possivelmente estará por lá, dando duas conferências - abertas ao público - nos dias 24 e 25 de agosto. O tema? "O olhar de Godard sobre o cinema de hoje e de amanhã". Para quem quiser saber de mais detalhes, a notícia está no jornal canadense La Presse. (D.C.) 08-07-2002

--A Contracampo tem o prazer de informar a chegada de uma "concorrente" na praça. É o site Críticos.com.br. Editado por Marcelo Janot e tendo como proposta "reunir em um mesmo website críticos de renome e credibilidade", o portal vale a visita. Afinal, merece atenção um site que reúne figuras como Nelson Hoineff e Pedro Butcher, entre outros. (D.C.) 10-06-2002

--Entrevista com David Lynch sobre Mulholland Dr. - Cidade dos Sonhos na Bravo! on-line. (D.C.) 01-06-2002

--Outra coisa: muito esclarecedoras as decisões dos tribunais de contas sobre os tão falados casos "Chatô" e "O Guarani". Norma Benguell, que terminou um filme de 3,5 milhões (da época da paridade com o dólar), lançou em cinema e vídeo e até apresentou na Globo, está sendo obrigada a devolver quase todo o dinheiro gasto no projeto (o que, em tese, tivesse sido combinado desde o início, seria até salutar - afinal, o filme não se pagou?) e, de quebra, vê se espalhar por aí a fofoca de que cometeu o crime maior de um cineasta tupiniquim: comprou um apartamento com a verba do filme! Enquanto isso, não muito longe dali, o Ministério da Cultura se vê obrigado a permitir, constrangido (docemente?), que Guilherme Fontes continue sua saga e, busca da finalização do seu "Chatô" - que, tendo custado já mais de sete milhões (boa parte na época da paridade, também), precisa ainda terminar suas filmagens, na opinião do seu diretor. Fontes, assim como se diz sem provas de Norma, adquiriu bens ao longo da feitura de seu projeto. Fez isso através da sua empresa produtora, que nunca escondeu de ninguém que comprou equipamentos estrangeiros de edição de imagem e som através de financiamento público e incentivos fiscais - coisa que não foi o único a fazer entre produtores de cinema dos anos noventa, a febre dos Avids foi no, meio cinematográfico aquilo que nosso presidente chamos de 'farra de importados'. E, no entanto, sua postura está sendo considerada correta pelos tribunais. Por quê? Oras, Fontes nunca escondeu que iria comprar equipamentos. Está no orçamento que ele apresentou, assim como esteve em outros orçamentos. Aí pode... (D.C.) 22-05-2002

--Nosso amado presidente notou que o país investiu na produção cinematográfica, nos últimos sete anos, cerca de 500 milhões de reais. Maneiro. A população brasileira é de cerca de 170 milhões de habitantes, segundo o IBGE. Então, se considerássemos que todos os brasileiros pagam igualmente o mesmo valor em impostos (o que não acontece, impostos são progressivos), teríamos que, nos últimos sete anos, o cinema brasileiro sugou de cada um dos habitantes desta terra abençoada a exorbitância de cerca de R$ 2,94. Dividindo pelos sete anos, descobrimos que o cidadão brasileiro foi obrigado a ceder cerca de quarenta e dois centavos por ano à produção audiovisual brasileira. No entanto,se lembrarmos que a imensa maioria desses cidadãos jamais terá acesso ao que se produziu com seus centavos - uma vez que eles só tomam conhecimento de produtos audiovisuais através de canais de televisão que só apresentam produção própria ou estrangeira - podemos, de fato, considerar que estaria certo quem considerasse que seria mais igualitário se fosse encerrado qualquer modelo de apoio à produção de cinema no Brasil. Desta forma, poderia-se enfim redistribuir estes quarenta e dois centavos a cada cidadão brasileiro. Com um bom plano de distribuição, pode-se considerar o uso de pequenos estabelecimentos comerciais para este objetivo. Caso se utilize padarias em pequenas cidades, por exemplo, ficaria combinado que, encerrada a mamata do cinema, cada cidadão brasileiro teria direito a ser restituído em um cafezinho a cada seis meses, na padaria mais próxima da sua casa. Para desburocratizar, pode-se imaginar inclusive que os cidadãos possam optar por acumular crédito até poder ganhar uma média na padaria. Termina-se com o cinema brasileiro, e cada cidadão ganha, a cada quatro anos, um pão com manteiga na chapa e um café com leite. Que tal? (D.C.) 22-05-2002

 

 

 

Artigo demasiado humano

Guilherme Sarmiento

Sobre o Homem-Aranha

Bolívar Torres

Billy Wilder: minha travessia do século

Entrevista concedida pelo diretor em 1993

Ensaios

Névoas, Sombras e Estranhamento - As Phantasmagorias sob a Optica do Romantismo

Guilherme Sarmiento

Contracampão do mês

Contracampete do mês

Cartas dos leitores

Sobre a estrutura de O Invasor

Manifestações acerca do fim da cinemateca do MAM

Sobre Cannes 2002


Links


Os favoritos de Contracampo